Estrela, estrelinha...
Larii... desculpa amiiga, mais tinha que copiiar isso... muiito liindo!
"Quando eu tinha 5 anos, tomei gosto por todos os brinquedos de minha irmã. Pouco importava que eu tivesse um baú cheio de brinquedos meus; seus tesouros de "menina grande" eram muito mais atraentes. Da mesma forma, quando eu tinha 10 anos e ela 12; os brincos e a maquiagem que ela começava a usar me fascinava, transformando minha obsessão anterior em capturar insetos numa lembrança cada vez mais remota.
Essa tendência continuou ano após ano e a não ser por algumas marcas roxas e ameaças de "cortes de cabelo" radicais enquanto eu dormia, minha irmã lidou com ela com tolerância.
Mamãe vivia repetindo para ela, quando comecei a usar presilhas de cabelo novas, que aquilo era, na verdade, um elogio ao seu bom gosto. Mamãe disse-lhe, quando eu estava nos últimos anos do ensino fundamental e vestia suas roupas, que um dia ela acharia graça e me lembraria de que ela era a mais chique de nós duas.
Eu sempre admirava o bom gosto dela, mas essa opinião chegou ao auge quando ela começou a trazer rapazes para nossa casa.
Eu convivia com um desfile constante de meninos de 16 anos passando pra lá e pra cá.
Passei a perceber que meninos não eram tão..."eca" como eu achava. Mas os garotos que tinham a minha idade e que me faziam dar risada nos jogos de futebol, de repente me pareceram jovens de mais.
Não podiam dirigir ou usar as jaquetas do time principal da escola. Mas os amigos da minha irmã, eram altos e engraçados. Embora ela tentasse de todas as maneiras se livrar de mim, eles sempre eram simpáticos comigo, mesmo enquanto ela me empurrava porta a fora.
De vez em quando, eu dava sorte e eles passam lá em casa quando ela não estava. E um deles em especial, batia longos papos comigo antes de sair para fazer as coisas que garotos de 16 anos faziam ( isso ainda é um mistério para mim ). Ele falava comigo como falava com todo mundo e não com como quem fala com uma criança, com a irmãzinha de uma amiga... E sempre me dava um abraço de despedida antes de ir embora.
Não foi surpresa alguma que eu logo estivesse totalmente tonta por ele. Minhas amigas diziam que eu não tinha a menor chance com um rapaz do terceiro ano. Minha irmã parecia preocupada com a possibilidade de eu ter o meu coração partido, mas ninguém escolhe por quem se apaixonar: se ele é mais velho, ou mais novo. Mais alto ou mais baixo, o seu completo oposto ou igualzinho a você. E quando eu estava com ele, as emoções me atropelavam como uma carreta e eu sabia que era tarde demais para tentar ser sensata: Eu estava apaixonada.
Isso não significava que não me desse conta da possibilidade de rejeição. Eu sabia que estava arriscando os meus sentimentos e o meu orgulho. Tinha consciência de que se não lhe desse o meu coração, não haveria a menor possibilidade de ele o partir... Mas também, eu não correria o risco de perdê-lo.
Certa noite, antes de ir embora, ficamos sentados na varanda de casa conversando e procurando estrelas no céu. Ele olhou pra mim muito sério e perguntou se eu acreditava em fazer pedidos para estrela. Surpresa, mas igualmente séria, respondi que nunca havia tentado.
- Bem, então chegou a hora de começar - Declarou apontando para o céu. - Escolha uma e faça um pedido. Peça aquilo que você mais quer...
Olhei para uma e escolhi a mais brilhante.
Fechei os olhos e pedi coragem. Abri os olhos e me deparei com seu sorriso radiante devido ao meu intenso esforço para fazer o pedido. Ele me perguntou o que eu havia pedido e, quando respondi, me pareceu perplexo.
- Coragem? Para quê?
Eu respirei fundo uma última vez e respondi:
- Para fazer isso!
E eu o beijei. Beijei aquele rapaz de 16 anos com carteira de motorista e jaqueta do time principal da escola.
Aquilo foi de uma bravura que jamais imaginei possuir; uma força que atribuí integralmente ao meu coração. Força que dominou minha mente e tomou controle da situação.
Quando meu afastei, vi o ar de espanto em seu rosto, uma expressão que se transformou em sorriso e, a seguir, em riso. Depois de procurar o que dizer durante o que me pareceram ser horas, ele tomou minha mãe e declarou:
- Bem, parece que demos sorte essa noite. Tanto o meu desejo quanto o seu se tornaram realidade."
Livro: Histórias para aquecer o coração dos adolescentes.
Autores: Jack Confield, Mark Victor Hansen e Kimberly Kimberger.
Créditos Larii, que copiou tudinho do livro! kk
"Quando eu tinha 5 anos, tomei gosto por todos os brinquedos de minha irmã. Pouco importava que eu tivesse um baú cheio de brinquedos meus; seus tesouros de "menina grande" eram muito mais atraentes. Da mesma forma, quando eu tinha 10 anos e ela 12; os brincos e a maquiagem que ela começava a usar me fascinava, transformando minha obsessão anterior em capturar insetos numa lembrança cada vez mais remota.
Essa tendência continuou ano após ano e a não ser por algumas marcas roxas e ameaças de "cortes de cabelo" radicais enquanto eu dormia, minha irmã lidou com ela com tolerância.
Mamãe vivia repetindo para ela, quando comecei a usar presilhas de cabelo novas, que aquilo era, na verdade, um elogio ao seu bom gosto. Mamãe disse-lhe, quando eu estava nos últimos anos do ensino fundamental e vestia suas roupas, que um dia ela acharia graça e me lembraria de que ela era a mais chique de nós duas.
Eu sempre admirava o bom gosto dela, mas essa opinião chegou ao auge quando ela começou a trazer rapazes para nossa casa.
Eu convivia com um desfile constante de meninos de 16 anos passando pra lá e pra cá.
Passei a perceber que meninos não eram tão..."eca" como eu achava. Mas os garotos que tinham a minha idade e que me faziam dar risada nos jogos de futebol, de repente me pareceram jovens de mais.
Não podiam dirigir ou usar as jaquetas do time principal da escola. Mas os amigos da minha irmã, eram altos e engraçados. Embora ela tentasse de todas as maneiras se livrar de mim, eles sempre eram simpáticos comigo, mesmo enquanto ela me empurrava porta a fora.
De vez em quando, eu dava sorte e eles passam lá em casa quando ela não estava. E um deles em especial, batia longos papos comigo antes de sair para fazer as coisas que garotos de 16 anos faziam ( isso ainda é um mistério para mim ). Ele falava comigo como falava com todo mundo e não com como quem fala com uma criança, com a irmãzinha de uma amiga... E sempre me dava um abraço de despedida antes de ir embora.
Não foi surpresa alguma que eu logo estivesse totalmente tonta por ele. Minhas amigas diziam que eu não tinha a menor chance com um rapaz do terceiro ano. Minha irmã parecia preocupada com a possibilidade de eu ter o meu coração partido, mas ninguém escolhe por quem se apaixonar: se ele é mais velho, ou mais novo. Mais alto ou mais baixo, o seu completo oposto ou igualzinho a você. E quando eu estava com ele, as emoções me atropelavam como uma carreta e eu sabia que era tarde demais para tentar ser sensata: Eu estava apaixonada.
Isso não significava que não me desse conta da possibilidade de rejeição. Eu sabia que estava arriscando os meus sentimentos e o meu orgulho. Tinha consciência de que se não lhe desse o meu coração, não haveria a menor possibilidade de ele o partir... Mas também, eu não correria o risco de perdê-lo.
Certa noite, antes de ir embora, ficamos sentados na varanda de casa conversando e procurando estrelas no céu. Ele olhou pra mim muito sério e perguntou se eu acreditava em fazer pedidos para estrela. Surpresa, mas igualmente séria, respondi que nunca havia tentado.
- Bem, então chegou a hora de começar - Declarou apontando para o céu. - Escolha uma e faça um pedido. Peça aquilo que você mais quer...
Olhei para uma e escolhi a mais brilhante.
Fechei os olhos e pedi coragem. Abri os olhos e me deparei com seu sorriso radiante devido ao meu intenso esforço para fazer o pedido. Ele me perguntou o que eu havia pedido e, quando respondi, me pareceu perplexo.
- Coragem? Para quê?
Eu respirei fundo uma última vez e respondi:
- Para fazer isso!
E eu o beijei. Beijei aquele rapaz de 16 anos com carteira de motorista e jaqueta do time principal da escola.
Aquilo foi de uma bravura que jamais imaginei possuir; uma força que atribuí integralmente ao meu coração. Força que dominou minha mente e tomou controle da situação.
Quando meu afastei, vi o ar de espanto em seu rosto, uma expressão que se transformou em sorriso e, a seguir, em riso. Depois de procurar o que dizer durante o que me pareceram ser horas, ele tomou minha mãe e declarou:
- Bem, parece que demos sorte essa noite. Tanto o meu desejo quanto o seu se tornaram realidade."
Livro: Histórias para aquecer o coração dos adolescentes.
Autores: Jack Confield, Mark Victor Hansen e Kimberly Kimberger.
Créditos Larii, que copiou tudinho do livro! kk
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial